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Parceria entre o App Calm e a Microsoft mostra a força da música e de terapias sonoras



Você já parou para pensar em como a música pode ser uma poderosa ferramenta para mudar seu humor, expressar suas emoções e até mesmo se desconectar do mundo ao seu redor? O aplicativo Calm fez uma parceria com a e a Microsoft, onde ele prometem que você pode experimentar os primeiros ambientes sonoros temáticos de videogames em sua plataforma. Os usuários Premium do Calm têm acesso a dois novos ambientes sonoros do Xbox baseados nos jogos Sea of Thieves e Halo Infinite, perfeitos para serem utilizados como áudio de fundo durante o sono ou para relaxamento em geral.


Para quem não conhece o aplicativo da Calm, ele é focado em sono, meditação e relaxamento. Ele possui meditações guiadas, histórias para dormir, exercícios de respiração e músicas relaxantes, com o objetivo de ajudar pessoas a dormir melhor e reduzir o estresse.

Eu não sou muito de Xbox e não conheço os jogos. Eu já tinha usado a versão gratuita do App Calm para relaxar há algum tempo, mas resolvi revisitá-lo para checar se tinha melhorado. Me surpreendi ao ver que ele desenvolveu programas específicos por temas como sono profundo, controle do estresse, relacionamentos e mindfulness no trabalho. Ele também possui um Daily Calm de 10 minutos, músicas exclusivas, paisagens sonoras, exercícios de respiração e meditação não guiada.


Anos atrás, quando o aplicativo não mais deixava eu usar a versão gratuita e começaram a cobrar, passei a responsabilidade para a Alexa, o home assistant da Amazon, que tocou variadas playlists com sons relaxantes para dormir. Te digo que para esse fim específico funcionou.


A música pode ser explorada não somente para relaxamento. Em uma pesquisa realizada com pessoas acima de 60 anos foram selecionados dez trechos da música de Mozart, combinados em termos de ritmo. A música de fundo aumentou a velocidade do processamento espacial e a precisão do processamento linguístico. Em outro estudo, realizado em Oxford, foi comprovado que atividades musicais regulares possuem benefícios cognitivos, emocionais e sociais a longo prazo para pessoas com demência leve a moderada,melhorando o humor, a orientação, a memória episódica, a atenção, a função executiva e a cognição geral.


Eu, por exemplo, quando preciso fazer uma atividade que me exige foco, gosto de usar playlistis prontas do YouTube. Basta digitar “Focus Music” e voilá! Uma lista de opções que variam entre meia hora, quatro e até doze horas de música seguida com este objetivo!



A tecnologia tem nos ajudado a incorporar mais os sons no ambiente construído. Caixas de som sem fio que se conectam via bluetooth já são encontradas de vários tamanhos, potências e marcas. Nem tomada precisamos mais. Basta carregá-la e depois levar para onde quiser. Prova disso é o número crescente de caixas de som na praia. :(


Em relação aos ambientes construídos também encontramos lâmpadas que rosqueiam em qualquer bocal e que vém com caixa de som e variação de cores por Led, tudo controlado pelo celular. Essa tecnologia também é encontrada em chuveiros, mas não precisa gastar muito se quiser música durante o banho, basta adquirir uma caixa de som à prova d'água!



E se quiser algo mais sofisticado, que tal incorporar caixas de som ao mobiliário? Essa é a proposta da Kappesberg. Mas você pode fazer do jeito que quiser comprando esses acessórios na Hafelle. Formas é o que não falta.


Fonte: Kappersberg


A música e a terapia sonora estão se tornando cada vez mais relevantes, ganhando um lugar de destaque nos rituais de relaxamento e bem-estar. E você, como tem usado a música para transformar seu estado de espírito, expressar suas emoções, se desconectar do mundo ou se conectar consigo mesmo?



Quer conhecer algumas pesquisas no tema? Segue uma lista de inspirações.


Goyal, M., et al. "Meditation programs for psychological stress and well-being: a systematic review and meta-analysis." JAMA Internal Medicine 174.3 (2014): 357-368.


Pascoe, Michaela C., and Catherine L. Bauer. "A systematic review of randomised control trials on the effects of yoga on stress measures and mood." Journal of psychiatric research 68 (2015): 270-282.


Zeng, Xianglong, et al. "The effect of meditation on anxiety in traditional medicine: A systematic review and meta-analysis." Frontiers in psychology 9 (2018): 2514.


Van der Riet, Pamela, et al. "The effectiveness of mindfulness meditation for nurses and nursing students: An integrated literature review." Nurse education today 35.5 (2015): 840-849.


Black, David S., et al. "Mindfulness meditation and improvement in sleep quality and daytime impairment among older adults with sleep disturbances: A randomized clinical trial." JAMA Internal Medicine 175.4 (2015): 494-501.


Thoma, Myriam V., et al. "The effects of music and slow‐wave sleep (SWS) stimulation on memory performance during a nap." Psychophysiology 53.4 (2016): 422-433.


Linnemann, Alexandra, et al. "The effects of background music on cognitive performance: A behavioral and EEG analysis." Frontiers in psychology 6 (2015): 1907.


Pelletier, Christine L. "The effect of music on decreasing arousal due to stress: A meta-analysis." Journal of Music Therapy 49.1 (2012): 30-57.


Särkämö, Teppo, et al. "Cognitive, emotional, and social benefits of regular musical activities in early dementia: Randomized controlled study." Gerontologist 54.4 (2014): 634-650.


Thoma, Myriam V., et al. "Listening to relaxing music improves physiological responses in premature infants: A randomized controlled trial." Pediatric research 75.5 (2014): 739-747.


Angel, L. A., Polzella, D. J., & Elvers, G. C. (2010). Background music and cognitive performance. Perceptual and motor skills, 110(3 Pt 2), 1059–1064. https://doi.org/10.2466/pms.110.C.1059-1064


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